terça-feira, 29 de dezembro de 2009




Balanço da Acção de Formação - Parte III

O sucesso da acção de formação vou medir pela diferença entre a distância entre uma autoavaliação sem formação, no ano lectivo passado, e com formação, a partir deste ano.

No ano lectivo anterior, iniciei este processo com algumas orientações, de forma muito experimental, pode não ter sido o processo mais perfeito, mas permitiu confirmar algumas evidências que me permitem justificar perante a comunidade a prioridade de certas tarefas: é necessário formar utilizadores da biblioteca (alunos, professores e outros elementos) para se desenvolver outras estratégias.

As bibliotecas escolares enfrentam a dificuldade de ser entendidas como mais do que um espaço da escola em que se concentram recursos, as direcções escolares contribuem mais facilmente com recursos materiais do que apercebem das potencialidades deste espaço para outros desempenhos mais formativos, promotores de aprendizagem e de desenvolvimento de competências.

I believe we need to focus on three things: connections, not collections; actions, not positions; and evidence, not advocacy (Ross Todd 2001).

Desejo de dias felizes para todos os professores - bibliotecários.

Balanço da Acção de Formação - Parte II

Cruzar Relatório da IGE e Modelo de Autoavaliação das Bibliotecas Escolares

Este texto não é um contraditório, deve ser lido como um contributo em forma de listagem, base produção do texto inscrito no fórum, considerando os relatórios das escolas secundárias de Loures:
Escola Secundária de Camarate (2006/2007)
Escola Secundária José Cardoso Pires (2007-2008)
Escola Secundária da Portela (2007-2008)
Escola Secundária de Sacavém (2008-2009)

Itens directamente relacionados com “biblioteca”
Caracterização física da escola 3
Parcerias, protocolos e projectos 4
Organização e gestão escolar 2
Abrangência do currículo e valorização dos saberes e das aprendizagens 3
Gestão dos recursos materiais e financeiros 2
Sucesso Académico 1
Participação e Desenvolvimento Cívico 1
Participação dos pais e outros elementos da comunidade educativa 1 Abertura à inovação 1

Balanço da Acção de Formação - Parte I

Receber e dar

Na decisão de realizar esta acção de formação, ponderei várias vezes a opção de não a fazer por razões de dificuldade de gerir o meu tempo em diversas dimensões: na escola, em família, no mestrado e em outras actividades associativo-desportivas em que estou envolvido há largos anos. A questão devia ser ponderada com seriedade porque das três primeiras não podia (queria) reduzir o investimento.
Existia, no entanto, um ponto que me fez decidir continuar, a oportunidade de receber indicações, ouvir opiniões, esclarecer questões sobre o modelo de autoavaliação das bibliotecas escolares com influência directa na escola/biblioteca escolar.
Partia consciente que a partilha seria desigual, neste momento receberia mais do que daria, sabendo que em outras ocasiões ocorrerá o oposto, porque as circunstâncias e as responsabilidades o exigirão.
Ler os textos de vários especialistas sobre as bibliotecas escolares, em particular relembrar a conferência de Ross Todd, nunca é tempo perdido.
Devo salientar que esta acção de formação foi importante para um melhor esclarecimento sobre o modelo de autoavaliação, sobre diversas questões implicadas neste processo, sendo um primeiro passo para uma reflexão a desenvolver a diferentes escalas: a nível de concelho e dentro de cada escola.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

A biblioteca escolar da Escola Secundária de Camarate

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A biblioteca escolar da Escola Secundária de Camarate (http://www.esec-camarate.rcts.pt) está presente em:
► Biblioteca: http://www.esec-camarate.rcts.pt/becre/
►Fotos:
http://www.esec-camarate.rcts.pt/parciais/fotos/fotos.htm
►“emrevista” http://escamarate.sytes.net/jornal/

DIAS FELIZES

“Dias Felizes” é um título de uma obra de Samuel Beckett, foi escolhido entre os vários que surgiam nas lombadas arrumadas na prateleira.
Esclareço que a minha perspectiva sobre as bibliotecas escolares nada tem a ver com esta peça de teatro.
Espero que as bibliotecas escolares tenham dias felizes de um maneira bem diferente das personagens de Beckett.

domingo, 20 de dezembro de 2009

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

actividade 7: 14 a 20 de Dezembro

ACTIVIDADE I distinguir descrição de avaliação.
1- Dos seguintes enunciados, indique os que são descritivos e os que são avaliativos. 2- Melhore os enunciados mais descritivos, transformando-os claramente em enunciados avaliativos (criação de hipóteses possíveis).
Enunciados:
1- Foi recolhida informação dos departamentos sobre a colecção da BE. (Descritivo)
Opção: Foi recolhida informação dos departamentos sobre a colecção da BE, tendo como objectivo identificar as necessidades de reforço do fundo documental e a garantia de apoio
2- A BE promove sistematicamente mecanismos de avaliação cujos resultados são utilizados na planificação do trabalho.
3- Iniciativa de um projecto (parceria com a Câmara Municipal) de âmbito nacional. (Descritivo)
Opção: Foi desenvolvido um projecto, em parceria com a Câmara Municipal, de âmbito nacional que visava a promoção da leitura dos pais e encarregados de educação.
4- Aproximação estimulante às famílias e seu envolvimento no projecto da BE, com o projecto “Leituras em família”.
5- Horário da BE cobre todo o tempo de abertura da escola. (Descritivo)
Opção: Foi possível estabelecer um da BE cobre todo o tempo de abertura da escola, permitindo que a comunidade educativa possa ter acesso aos seus recursos, beneficiando do apoio da equipa na realização de tarefas exigidas e na motivação para a leitura.
6- A actualização do material informático não corresponde às necessidades dos utilizadores (professores, alunos).
7- A BE disponibiliza guiões de pesquisa baseados no modelo Big6 (Descritivo)
Opção: A BE disponibiliza guiões de pesquisa baseados no modelo Big6, realizando actividades de divulgação deste modelo, tendo como objectivo o desenvolvimento de competências no domínio da literacia da informação.

ACTIVIDADE II distinguir enunciados gerais de específicos.
Analise os enunciados 3 e 4, apontando as suas fragilidades e propondo eventuais alterações que os transformem em enunciados específicos e que concretizem hipóteses reais de acções para a melhoria.
Enunciados:
3. Reforçar o trabalho articulado.
Questões:
Articular o quê?
Articular com quem?
Como articular?
Para quê articular?
Reforçar o trabalho articulado na realização de trabalhos de pesquisa com os professores das áreas disciplinares, recorrendo a guiões de pesquisa e modelos de literacia, tendo como objectivo desenvolver as competências e os conhecimentos dos alunos numa determinado tema/assunto.

4. Reforçar a produção de instrumentos de apoio a ser usados por professores e alunos.
Questões:
De apoio a quê?
Para quê?
Reforçar a produção de instrumentos de apoio à consulta do catálogo a ser usados por professores e alunos, facilitando o livre acesso aos documentos.

actividade 6: 7 a 13 de Dezembro - O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃO)


Análise crítica aos relatórios na perspectiva do modelo de auto-avaliação RBE

A análise de diversos relatórios da IGE de avaliação externa de escolas/agrupamentos registamos que existe uma referência comum que se integra no sub-tópico 3.3 “Gestão dos recursos materiais e financeiros”. A focalização neste item demonstra, ainda, a visão redutora sobre a biblioteca escolar, surgindo esta misturada entre os vários espaços específicos das escolas.
No ponto 4.4. “Parcerias, protocolos e projectos”, o Plano Nacional de Leitura é, neste aspecto, o projecto que altera mais esta tendência, mas não existe em todos registos a referência ao papel das bibliotecas escolares no desenvolvimento deste projecto.
Um dos pontos fortes é a citação do papel da biblioteca escolar no estabelecimento de interacções com os pais e encarregados de educação, no ponto 3.4. “Participação dos pais e outros elementos da comunidade educativa”.
Um dos pontos mais fracos é a fraca relação entre o desempenho das bibliotecas escolares e os resultados, existindo raras referências à “Participação e desenvolvimento cívico” (1.2.) e, ainda mais raras, à “Valorização e impactos das aprendizagens” (1.4.).

actividade 5: 30 de Novembro a 6 de Dezembro - O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (PARTE II)

ACÇÕES FUTURAS - D.3 Gestão da Colecção/da informação

Duas Coisas que a BE deve continuar a fazer :

  • Continuar a actualizar o fundo documental, respondendo em termos de qualidade, diversidade e relevância às necessidades dos utilizadores.
  • Continuar a organizar por normas de catalogação que garantem a recuperação de informação, suportado num sistema de gestão bibliográfico automatizado.

Duas Coisas que a BE deve começar a fazer:

  • Criar espaços de difusão da informação no sítio electrónico da escola, ou em blogue da BE.
  • Criar um espaço de debate público para elaboração de um documento integrar nos normativos da escola.

Duas Coisas que a BE deve deixar de fazer

  • Elaborar uma política de desenvolvimento documental de forma isolada sem a integração formal nos documentos normativos da escola.
  • Deixar de ser um depósito de recursos inadequados e desactualizados.

actividade 4: 23 a 29 de Novembro - O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (PARTE I)

Planificação da avaliação

Em primeiro lugar, devemos compreender o modo como estes indicadores contribuem para a avaliação das bibliotecas escolares, permitindo seleccionar as variáveis e categorias que servem para demonstrar as evidências de cada um dos indicadores, tendo em conta os seguintes aspectos:

  • O prazo para a realização do processo de avaliação, abrange determinado período de tempo; ·
  • O ambiente em que a biblioteca escolar desenvolve a sua actividade, considerando as especificidades da escola/agrupamento de escolas e do território em que está integrado;
  • A definição clara dos motivos para a realização deste processo de avaliação, promovendo a participação dos diversos elementos da comunidade.

Após esta reflexão e debate é importante encontrar as ferramentas adequadas e que garantam a exequibilidade da avaliação. Neste processo devemos considerar que existem dois tipos de indicadores: · de processo · de resultados.

  • No primeiro caso, pressupõem-se que se avalia o modo como se desenvolvem determinadas acções de forma continuada ou ocasional
  • No segundo, pretendem-se medir/avaliar o ponto de chegada das acções desenvolvidas.

actividades 3: 16 a 22 de Novembro


Porque é que devemos avaliar as nossas bibliotecas escolares?

A importância crescente da biblioteca escolar exige que as práticas sejam avaliadas e melhoradas com a participação de toda a comunidade
“… Torna-se de facto relevante objectivar a forma como se está a concretizar o trabalho das bibliotecas escolares, tendo como pano de fundo essencial o seu contributo para as aprendizagens, para o sucesso educativo e para a promoção da aprendizagem ao longo da vida. Neste sentido, é importante que cada escola conheça o impacto que as actividades realizadas pela e com a BE vão tendo no processo de ensino e na aprendizagem, bem como o grau de eficiência e de eficácia dos serviços prestados e de satisfação dos utilizadores da BE” RBE

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

actividade 2: 9 a 15 de Novembro - O Modelo de Auto- Avaliação. Problemáticas e conceitos implicados

(9 a 15 de Novembro)

O Modelo de Auto- Avaliação. Problemáticas e conceitos implicados

Tarefa 1:

Planeie um Workshop formativo de apresentação do Modelo de Auto-Avaliação dirigido à sua escola/ agrupamento. As temáticas a abordar deverão ser, entre outras, as seguintes:

- Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação para as bibliotecas escolares.
- O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria de melhoria. Conceitos implicados.
- Organização estrutural e funcional.
- Integração/ Aplicação à realidade da escola/ biblioteca escolar. Oportunidades e constrangimentos.


Plano do Workshop

Público-alvo: Professores
Objectivos:
Promover uma cultura de partilha e de colaboração entre professores e professores – bibliotecários;
Esclarecer a comunidade docente sobre o papel do modelo de Auto-Avaliação na escola;

Duração: 1:30 minutos
20 Minutos apresentação do tema
10 Minutos informações sobre
Plano de acções a realizar
Instrumentos e indicadores a serem aplicados
60 Minutos Debate sobre o Modelo de Auto-Avaliação

domingo, 13 de dezembro de 2009

Na actividade 1-1ª parte, 2 a 6 de Novembro, produzi uma grelha que verifiquei ter uma gralha: não registei as informações/experiências nas últimas 3 linhas, este maldito animal mais o sr. Lapso perturbaram-me várias vezes ao longo desta formação.

Obrigada srª Persistência

PS. Envio em anexo uma grelha renovada

O meu outro acrescentou-a nos comentários

Actividade 1 comentário sobre o trabalho de Lurdes Almeida

“ O coração de uma Biblioteca é o desenvolvimento da compreensão humana e isso faz com que a informação não seja o poder mas sim a compreensão e o conhecimento”.
Esta é uma frase que encanta todos os professores – bibliotecários, este encantamento resulta da precisão das palavras.
Numa leitura rápida sobre a tua grelha e dos restantes colegas identifico vários pontos comuns com a minha análise:
A importância do enquadramento legal da função de professor bibliotecário;
As facilidades que o Plano Nacional de Leitura permite na gestão da colecção, definindo listas de sugestões estruturadas e apoiando o reforço do fundo documental;
A articulação entre o Projecto Tecnológico para as escolas com as necessidades das bibliotecas escolares;
A dificuldade em estabelecer uma colaboração baseada numa intervenção planificada de médio ou longo prazo;
A institucionalização da BE, espaço de dinamização e de promoção das literacias, expressa nos diversos documentos orientadores da política de escola;
A necessidade de existir uma maior intencionalidade nas acções de promoção da leitura/literacia, sendo necessário que estas se desenvolvam de forma contínua e sistemática, sustentadas na interacção professores-biblioteca-famílias.

Na questão da auto-avaliação, penso que existe alguma confusão entre avaliação individual de desempenho e de auto-avaliação, embora descodificando a palavra estatística existe sempre o risco de “controlo” da acção. No entanto creio que a principal ameaça é a dificuldade em gerir os resultados evitando atitudes extremas: somos um desastre ou estamos no céu.
Nuno Moitinho
Práticas e modelos de autoavaliação das Bibliotecas Escolares
Formação RBE/DGID Outubro-Dezembro 2009. Turma DRELVT 09
Formadoras Isabel Antunes, Maria José Vitorino

Síntese da Sessão 2
Módulo 1. Biblioteca Escolar no contexto da mudança

Foram objectivos desta sessão:
· Definir e entender o conceito de biblioteca escolar no contexto da mudança.
· Perspectivar práticas adequadas a estes novos contextos.
· Entender o valor e o papel da avaliação na gestão da mudança.

A actividade solicitada estruturou-se em duas fases.
Na primeira fase, solicitou-se:
Partindo da leitura dos textos fornecidos e do conhecimento da biblioteca escolar que dirige, perspective a sua situação identificando pontos fortes, fraquezas, oportunidades e ameaças e desafios principais que o professor bibliotecário e a biblioteca escolar enfrentam no contexto da mudança.

Para a realização deste trabalho deve usar a tabela matriz disponibilizada neste bloco, que colocará no respectivo fórum. Às áreas a ser objecto de análise encontram-se elencadas na coluna da esquerda da tabela.

Na segunda etapa da actividade, foi proposto:
Seleccione o contributo de um dos colegas e faça um comentário fundamentado à análise efectuada, respondendo no mesmo fórum ao contributo que seleccionou.

Estas tarefas foram cumpridas por quase todos os formandos, havendo a registar apenas 4 casos de desistência. Numa turma muito extensa (permanecem 35 formandos), a segunda etapa da actividade possibilitou um largo espectro de comentários, por vezes dando origem a algum diálogo.

A existência desta sessão e desta actividade revelou-se importante por ter constituído uma oportunidade de abordagem do modelo, que para muitos era pouco conhecido. Simultaneamente, permitiu que se exercitasse o uso da plataforma, ainda pouco familiar a muitos dos formandos. Neste aspecto, ajudou bastante a interacção entre muitos formandos, que se animaram e partilharam conhecimentos e problemas sem reservas, e com geral utilidade. As questões da gestão do tempo por cada um, e da dificuldade de leitura de tantos textos em inglês foram talvez as que mais polémica suscitaram, sendo de assinalar a entreajuda verificada na divulgação de traduções automáticas e de estratégias de organização do trabalho de forma a aligeirar a carga horária a afectar a cada leitura e a cada tarefa.

As tabelas elaboradas revelam reflexão individual e, por vezes, partilhada (nas equipas de agrupamento e, ou, entre formandos com afinidades) sobre o modelo de autoavaliação e, sobretudo, sobre os contextos reais de cada biblioteca escolar e de cada professor bibliotecário. Registaram-se coincidências entre os tópicos mais importantes salientados na literatura e verificados na prática, mais perceptíveis nas tabelas elaboradas pelos formandos com mais experiência na função de professor bibliotecário, que identificam com maior nitidez os aspectos negativos e positivos, o que é natural.

Quer as tabelas apresentadas quer alguns dos comentários produzidos revelam a disparidade de experiência e, até, de formação existente entre os formandos, em que se incluem alguns docentes que já experimentaram este modelo anteriormente. No entanto, a maior parte das dificuldades e dos pontos fortes assinalados coincidem, pelo que a leitura de todos os trabalhos pôde facilmente ser aproveitada por cada um, mesmo que se encontrasse num patamar de conhecimento e de prática distante.

O cumprimento das actividades propostas quase total, quer no que diz respeito à elaboração da tarefa propriamente dita, quer à concretização da segunda fase, de selecção e apreciação de um trabalho de um colega, revelando os elevados empenho e motivação da turma, relativamente aos quais manifestamos, desde já, a nossa grande satisfação.

Registámos algumas fragilidades, que a seguir referimos, numa perspectiva formativa.

A novidade que para muitos constituiu a terminologia utilizada nos textos em língua inglesa dificultou o acesso ao sentido e a aplicação mais desenvolvida de alguns conceitos, nomeadamente na distinção entre ameaças e desafios. Um exemplo: considerar apenas ameaças e desafios de origem externa à escola.

O tempo efectivamente escasso reservado para cada tarefa dificultava a reflexão e a interiorização de conceitos, em particular para os que ainda não adquiriram muita formação sobre Bibliotecas Escolares e, ou, para aqueles que têm rotinas mais pesadas nas escolas onde desempenham as suas funções. Foi notável a forma como todos ultrapassaram este obstáculo, imposto pelas condições objectivas de funcionamento do Curso, e que a Coordenação da RBE viria a reconhecer posteriormente.

A dimensão da turma e as condições de realização desta formação dificultaram igualmente a desejável individualização do apoio das formadores, fragilidade que assumimos e tentaremos ir colmatando, atendendo a prioridades no acompanhamento quotidiano, procurando responder o mais rapidamente possível a questões levantadas, interagir e promover a interacção entre todos nos diferentes forum e sistematizar informação sempre que se verifiquem problemas sistemáticos.

Uma fragilidade que convirá ultrapassar no futuro é o da rentabilização do comentário, que se prende com duas ordens de factores. Em primeiro lugar, com um equívoco d e ordem prática – cada comentário deveria ser colocado em resposta ao trabalho comentado, e não em novo tema no fórum; tal equívoco dever-se-á à falta de prática de uso deste instrumento da Plataforma Moodle. Em segundo lugar, verifica-se que em muitos casos o comentário é relativamente superficial e não fundamenta a apreciação que é expressa. “Gostei muito do trabalho que o colega realizou” é simpático mas não adiciona conhecimento sobre o tema.

Sendo os comentários obrigatórios neste módulo, é curioso verificar que as expressões de sentido crítico e fundamentação de opinião surgiram com maior facilidade nos fórum informais que na área reservada ao cumprimento da tarefa, e que se associa a uma maior formalidade, fazendo perder oportunidades de troca de ideias e de debate.

É de sublinhar a elevada interacção entre muitos dos formandos, partilhando soluções e dificuldades com grande à-vontade e companheirismo. É justo destacar o João Costa, que se tem mesmo revelado um “centro de recursos virtual” utilíssimo, em particular no que se refere traduções automáticas e a ajuda na construção do blogs.

Posto isto, desejamos a continuação de um bom trabalho,

As formadoras

PLANO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO– 26/10 a 21/12

2 a 8 de Novembro

Leituras obrigatórias:
TEXTO DA SESSÃO
Transitions for preferred futures of school librariesReframing the Library Media Specialist as a Learning Specialist

Leituras facultativas:
El profesional de la información en los contextos educativos de la sociedad del aprendizaje: espacios y competencias Ficheiro Where Does Your Authority Come From? Empowering the Library Media Specialist as a True Partner in Student Achievement
Impact as a 21st-Century Library Media Specialist Ficheiro

9 a 15 de Novembro
O Modelo de Auto- Avaliação. Problemáticas e conceitos implicados
Leituras:
TEXTO DA SESSÃO
This Man Wants to Change Your Job
School librarian as teachers: learning outcomes and evidence-based practice
Modelo de Auto-avaliação da BE
Modelo de Auto-avaliação- Nova versão Documento PDF

Leituras facultativas:
The Evidence-Based Manifesto for School Librarians Ficheiro Fórum 1

16 a 22 de Novembro

Leituras
TEXTO DA SESSÃO
How good is your school library resource centre?Elspeth S Scott
Incorporating library provision in School Self-Evaluation
Getting the Most from Your School Library Media Program

23 a 29 de Novembro
O Modelo de auto-avaliação da BE: Metodologias de operacionalização (Parte I)

30 de Novembro a 6 de Dezembro
O modelo de auto-avaliação da BE: metodologias de operacionalização (parte II)

7 a 13 de Dezembro
O modelo de auto-avaliação da BE: metodologias de operacionalização (CONCLUSÃO)
Recursos:
ME/IGE – Tópicos para a apresentação da escola: campos de análise de desempenho ME/IGE – Quadro de Referência para a avaliação de escolas e agrupamentos
ME/IGE – Relatórios da Avaliação Externa das Escolas 2006/07, 2007/08 e 2008/09
Relatórios I
Relatórios II

CRONOGRAMA DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO– 26/10 a 21/12

1ª SESSÃO - Presencial 26 DE OUTUBRO
17.30 – 21.30 (4 Horas)
2ª SESSÃO - online 2 DE NOVEMBRO
17.30-21.00 (3h30m)
3ª SESSÃO - online
9 DE NOVEMBRO 17.30-21.00 (3h30m)
4ª SESSÃO – online
16 DE NOVEMBRO 17.30-21.00 (3h30m)
5ª SESSÃO – online 23 DE NOVEMBRO
17.30-21.00 (3h30m)
6ª SESSÃO - online
30 DE NOVEMBRO 17.30-21.00 (3h30m)
7ª SESSÃO - online
7 DEZEMBRO 17.30-21.00 (3h30m)
8ª SESSÃO – online/workshop
14 DEZEMBRO 9.00-13.00/14.00-19.00 (8 Horas)
9ª SESSÃO - Presencial
21 DE DEZEMBRO17.30 – 21.30 (4 Horas)